O Senhor da Igreja e seus Ministros – A propósito do dia do Teólogo
Comparados com os americanos do século XVIII ou do século XIX, os puritanos tinham seguramente uma mentalidade teológica. As doutrinas da queda do homem, do pecado, da salvação, da predestinação, da eleição e da conversão eram o seu alimento e a sua bebida; contudo, o que verdadeiramente os distinguia da época em que viviam era […]
Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 48
A Relevância dos cânticos na vivência Reformada De forma ilustrativa, destacamos que Calvino, considerando a complexidade e a riqueza da experiência cristã, entendia que “os salmos constituem uma expressão muito apropriada da fé reformada”,[1] e que “Tudo quanto nos serve de encorajamento, ao nos pormos a buscar a Deus em oração, nos é ensinado neste […]
Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 47
D) A Palavra e a sua força centrípeta e centrífuga Na nova dispensação, o Espírito continua atuando concedendo dons aos homens para ensinar e dirigir a Igreja na Palavra (1Co 12.11/Ef 4.4-6,11-14). A pregação é, entre outras coisas, uma arte. Por isso é que a homilética, disciplina que estuda a pregação, é “a ciência da […]
Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 46
C) Culto na liberdade do Espírito, conforme a Palavra A criatividade, que é um dos reflexos da imagem de Deus em nós,[1] também foi manchada pela pecado. Portanto, essa magnífica aptidão criativa tanto ativa – no sentido de tentar criar o belo −, como passiva − de apreciar a beleza −, sofreu distorções. Como não […]
Tentando pensar e viver como um Reformado: Reflexões de um estrangeiro residente – Parte 45
B) O Espírito e o Culto com integridade e discernimento O culto secularizado é uma expressão do espírito do mundo que rege muito do que sentimos, pensamos e fazemos. Contudo, Paulo nos diz que não recebemos esse espírito; essa visão pagã e secularizada que rege e anima o mundo amante de uma falsa sabedoria:[1] “Ora, […]
A Reforma Protestante e Autoridade Absoluta das Escrituras: Algumas ponderações – 5
A Palavra de Deus, a vida, o tempo e a eternidade A própria Escritura é a única competente para julgar a nossa doutrina da Escritura. − J.I. Packer.[1] Antes mesmo do liberal abrir a Bíblia para ver o que ela diz, ele está em princípio comprometido em explicar os milagres dela − seja como um […]
A Reforma Protestante e Autoridade Absoluta das Escrituras: Algumas ponderações – 4
A Inerrância Bíblica e a pregação efetiva do Evangelho A Igreja não recebeu essa Escritura de Deus para simplesmente repousar sobre ela, muito menos para enterrar esse tesouro na terra. Pelo contrário, a Igreja é chamada para preservar essa Palavra de Deus, explaná-la, pregá-la, aplicá-la, traduzi-la, difundi-la no estrangeiro, recomendá-la e defendê-la – em uma […]
A Reforma Protestante e Autoridade Absoluta das Escrituras: Algumas ponderações – 3
Autoridade relativa de quem prega A Reforma não inventou a pregação, contudo, a colocou no centro do culto e, esforçou-se por falar na língua nativa de suas congregações e, aos poucos, procurou preparar bem os futuros pregadores, crendo sempre na autoridade da Palavra e na total dependência do Espírito Santo.[1] Quando um jovem pregador que, […]
A Reforma Protestante e Autoridade Absoluta das Escrituras: Algumas ponderações – 2
Lutero A posição de Lutero (1483-1546), firmada em 1519, é representativa:[1] Tenho aprendido a atribuir a honra da infalibilidade apenas aos livros aceitos como canônicos. Estou profundamente convencido de que nenhum desses escritores errou. Todos os outros escritores, por mais que se tenham distinguido em santidade ou em doutrina, eu os leio da seguinte forma: […]
A Reforma Protestante e Autoridade Absoluta das Escrituras: Algumas ponderações – 1
Simplesmente ensinei, preguei, escrevi a Palavra de Deus; não fiz nada. E então, enquanto eu dormia, ou bebia (…) a Palavra enfraqueceu tão intensamente o papado que nenhum príncipe ou imperador jamais fez estrago assim. Não fiz nada. A Palavra fez tudo. − Martinho Lutero (1483-1546) em 1522.[1] Declaramos que pretendemos seguir somente a Escritura […]