O Centro de Aconselhamento JMC adota uma aproximação redentiva ao aconselhamento bíblico. A qualificação implicada na expressão “Aconselhamento Redentivo” não aponta para um tipo de aconselhamento diferente em espécie, mas  para uma perspectiva que considera a obra completa de Cristo. Isso equivale a dizer que o cerne do aconselhamento bíblico é o Senhor Jesus e Seu ensino sobre as doutrinas da redenção — justificação e santificação —, conforme a exortação do apóstolo Paulo: “Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses 1.27-28).

A perspectiva redentiva, portanto, diferencia o aconselhamento bíblico ou cristão das várias abordagens das psicologias seculares e humanistas, que constroem modelos independentes de Deus e de Sua revelação. Tais abordagens seculares pretendem oferecer “redenção” para os problemas das pessoas e de seus relacionamentos, não apenas à parte de Deus, mas também em oposição a Ele. Uma abordagem redentiva no aconselhamento busca aplicar a obra redentora de Cristo ao pecador, seja o pecado dominante (no caso do incrédulo) ou remanescente (no caso do crente). Os únicos requisitos indispensáveis são a fé genuína e biblicamente fundamentada do conselheiro, além  da disposição sincera e fiel do aconselhado em receber ajuda, segundo os termos estabelecidos.

Sabe-se que a apresentação do Redentor, ainda hoje, tem a função de expor a motivação do coração, como disse Simeão: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (Lc 2.34-35).