A Origem da Escola Dominical no Brasil

Alguns apontamentos históricos (1)

Eu tenho a certeza de que as escolas dominicais são, atualmente, a melhor instituição prática para controlar esses elementos indisciplinados e violentos da sociedade e providenciar-lhes uma educação básica. – Robert Raikes em audiência com a Rainha Carlota da Inglaterra.[1]

 

Introdução

Uma das grandes ênfases das Escrituras, dizem respeito à educação do povo de Deus. Deus fala insistentemente com o povo para que preserve a sua Palavra, guardando-a (praticando) e ensinando aos seus descendentes.

O método estabelecido por Deus que perpassa a todos os outros, é o da “repetição” (hfnf$ = “repetir”) (Shãnâ) (Dt 6.6ss.). Não deixa de ser  elucidativo, que o  Shemá[2] (“ouve”), o “credo judeu”[3] – que consistia na leitura de Dt 6.4-9; 11.13-21 e Nm 15.37-41) –, fosse repetido três vezes ao dia.

Lloyd-Jones (1899-1981) entende corretamente a importância da repetição, quando diz: “A quintessência do bom ensinar é a repetição.”[4] A Lei de Deus envolvia toda a vida do educando; todas as suas necessidades e para sempre; desde a juventude até a velhice: “do berço à sepultura”.

Toda a educação cristã começa pela unicidade e essencialidade de Deus. Há somente um Deus; este fato deve ser repetido e assimilado pelos educandos: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4).

No Novo Testamento Paulo instrui aos efésios:

Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo;  um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.  (Ef 4.4-6/Tg 2.19).

Toda a educação cristã começa pela unicidade e essencialidade de Deus. Há somente um Deus; este fato deve ser repetido e assimilado pelos educandos.

Um princípio importante prescrito na Palavra, é que a revelação de Deus foi-nos confiada para que a conheçamos e a pratiquemos (Dt 29.29). Saber sem praticar não é saber. Deus provê os princípios, os meios e os fins. Ele mesmo que se dignou em nos dar a sua Palavra, tem propósitos definidos e meios estabelecidos para que a sua vontade se cumpra. Esses ensinamentos deveriam ser ensinados repetidamente  e praticados. (Dt 4.14; 6.1).[5] Conhecer genuinamente é obedecer. O aprendizado controla e direciona a nossa vida.[6]

No Antigo Testamento vemos a educação sendo amplamente praticada dentro do lar, sendo os mestres os próprios pais. Mesmo dentro de um processo evolutivo, a educação familiar jamais foi substituída ou preterida.

Em nossos dias, ainda que não exclusivamente, a Escola Dominical, que é a Escola do Senhor, está associada em nossa mente à Educação Cristã. No terceiro domingo de setembro comemoramos o seu dia. Nesses artigos, de forma sumária pretendemos descrever e analisar alguns aspectos de seu surgimento e estabelecimento no Brasil.

 

1. Suas origens

Ao comemorarmos com alegria e gratidão o dia da Escola Dominical   normalmente nos lembramos do seu fundador, Sr. Robert Raikes (1736-1811),[7]  um jornalista anglicano que no ano de 1780, em Gloucester,[8] na Inglaterra, iniciou um trabalho de educação cristã ministrada a crianças que não frequentavam escola, ficando desocupadas estando potencialmente suscetíveis  à marginalidade. O seu propósito envolvia também a alfabetização dos jovens e crianças.[9]

Ele começou pelo estudo das Escrituras e depois passou também a estudar os Catecismos. A este homem sem dúvida alguma, devemos o início sistemático dessa escola tão singular,[10] que se espalhou rapidamente por toda a Inglaterra. É verdade que teve oposição; todavia, contou também com o entusiasmo e apoio de inúmeras pessoas, tais como, John Wesley (1703-1791)[11] e William Fox, que, nas palavras de Armstrong,  “fundou a primeira organização para promover escolas dominicais”.[12]

Em 1788 a Escola Dominical já possuía, só na Inglaterra, mais de 250 mil alunos matriculados.[13] O movimento chegou aos Estados Unidos em 1790, possivelmente por intermédio de Samuel Slater (1768-1835), um britânico radicado nos Estados Unidos, conhecido popularmente como  “O Pai da Revolução Industrial americana”.

Quando os primeiros missionários protestantes começaram a chegar em nosso país, o movimento das Escolas Dominicais já estava firmado na Inglaterra, tendo também, se tornado muito forte nos Estados Unidos.  Isto explica parcialmente, o porquê desse trabalho ser logo implantado no Brasil, muitas vezes, até mesmo antes de se estabelecer formalmente o Culto público.

Nesses texto queremos apresentar um esboço histórico do início da Escola Dominical no Brasil, analisando também a sua importância e objetivo, para que juntos possamos conhecer um pouco mais desse trabalho, que tantos benefícios espirituais trouxe, e continua trazendo à Causa Evangélica em nossa pátria.

 

2. Os Metodistas como Pioneiros:[14]

 

Rev. Fountain E. Pitts

No dia 28 de junho de 1835 embarca em Baltimore nos Estados Unidos rumo ao Brasil, o jovem ministro metodista, Rev. Fountain E. Pitts (1808-1874), que chegaria ao Rio de janeiro em 19 de agosto de 1835,[15] permanecendo ali durante alguns meses, viajando em seguida para Montevidéu, e, depois de algumas semanas, tomou o vapor para Buenos Aires,[16] que era o objetivo final de sua vinda.[17]

O Rev. Pitts, entusiasmado com as perspectivas do trabalho evangélico, deu um parecer favorável à implantação de uma missão Metodista no Brasil. No dia 2 de setembro de 1835, ele escreve ao secretário correspondente da Sociedade Missionária da Igreja Metodista Episcopal (IME):

Estou nesta cidade (Rio de Janeiro) há duas semanas, e lamento que minha permanência seja necessariamente breve. Creio que uma porta oportuna para a pregação do Evangelho está aberta neste vasto império. Os privilégios religiosos permitidos pelo governo do Brasil são muito mais tolerantes do que eu esperava achar em um país católico (…). Já realizei diversas reuniões e preguei oito vezes em diferentes residências onde fui respeitosamente convidado e bondosamente recebido pelo bom povo….[18]

Na sequência, Pitts opina sobre o caráter e a experiência daquele que deverá ser enviado como missionário…

Nosso pequeno grupo de metodistas precisará muito de um cristão experimentado para conduzi-lo; no entanto, eles estão decididos a se unirem e a se ajudarem mutuamente no desenvolvimento da salvação de suas almas (…). O missionário a ser enviado para cá deve vir imediatamente e iniciar o estudo do idioma português sem demora….[19]

 

Rev.  Justin Spaulding e a primeira Escola Dominical

As sugestões de Pitts são aceitas. No dia 29 de abril de 1836 desembarca no Rio de Janeiro, proveniente de New York, Estados Unidos, o missionário, Rev. Justin Spaulding, acompanhado de sua esposa, o filhinho Levi, e sua empregada.[20]

Spaulding demonstrou ser muito empreendedor no seu trabalho. Em carta ao secretário da IME, datada de 5/5/1836, menciona que já organizara uma pequena escola dominical com o grupo de metodistas que o Rev. Pitts reunira.[21]

Posteriormente, em relatório ao secretário correspondente da IME, datado de 01/9/1836, acentua:

Conseguimos organizar uma escola dominical, denominada Escola Dominical Missionária Sul-Americana, auxiliar da União das Escolas Dominicais da Igreja Metodista Episcopal… Mais de 40 crianças e jovens se tornaram interessados nela (…). Está dividida em oito classes com quatro professores e quatro professoras. Nós nos reunimos às 16:30 aos domingos. Temos duas classes de pretos, uma fala inglês, a outra português. Atualmente parecem muito interessados e ansiosos por aprender….[22]

Desta forma, baseados nos documentos que temos, podemos afirmar que a primeira Escola Dominical no Brasil dirigida em português foi organizada no dia 01 de maio de 1836. Com essa afirmação, estamos esclarecendo alguns equívocos cometidos, a saber: 1) A sugestão de que foi em junho de 1836 que o Rev. Spaulding teria iniciado a Escola Dominical;[23] 2) A afirmação de que foram os Congregacionais os primeiros a organizarem esta escola com aula em português em 19/08/1855;[24] 3) A declaração de que foram os Presbiterianos que iniciaram a referida escola em 1860.[25]

 

Rev. Daniel P. Kidder

Em 1837,[26]  chega ao Rio de Janeiro outro missionário metodista, Rev. Daniel P. Kidder (1815-1891).   Ele também veio como          Agente da Sociedade Bíblica Americana.[27]   Kidder  (1815-1891),  que narra as suas viagens   por   diversas   cidades   do   Brasil  no  período  de 1837-1840,[28]  faz um comentário relevante dentro de nossa temática, evidenciando o progresso  da Escola Dominical dentro de um trabalho amplo de evangelização e consolidação da fé:

Logo após nossa chegada ao Rio de Janeiro, tivemos a honra de ser admitidos nos trabalhos missionários dirigidos pelo nosso colega Rev. Spaulding. Ocupava-se então ele de uma escola diurna para crianças brasileiras e estrangeiras que havia aberto na Rua do Catete, além de uma florescente escola dominical. Dirigia também o culto, domingo à noite, em um confortável salão onde habitualmente se reunia seleta assistência composta, principalmente de membros das colônias inglesa e americana para orar e ouvir a pregação dos Evangelhos. Dedicava as manhãs de domingo aos interesses espirituais dos homens do mar. Na falta de capelão efetivo, tinha ele sido convidado pelo Comodoro Nicholson, para dirigir o culto a bordo da fragata Independência, capitânea da base naval do Rio de Janeiro. Não só pregava aí aos domingos como também fazia profusa distribuição de folhetos e publicações religiosas deixadas em quantidade pelo Rev. O. M. Jonhson, que pouco tempo antes havia estado a serviço no Rio de Janeiro, sob patrocínio da Associação Americana Pró-Marinheiros. A circulação das Sagradas Escrituras em português, – que é a língua do país – constituía a nossa missão precípua.[29] (Destaques meus).

Término da primeira fase da Missão Metodista no Brasil

Mesmo o trabalho Metodista tendo um início dinâmico e inspirador, lamentavelmente, nessa primeira fase, foi de curta duração: a missão Metodista, por diversas razões,[30] encerrou as suas atividades no Brasil em 1841. Nesse mesmo ano[31] ou em 1842,[32] o Rev. Spaulding retornou aos Estados Unidos.

Reinício da Missão Metodista no Brasil

A missão Metodista só teria o seu reinício definitivo no Brasil em 05/08/1867,[33] com a chegada do Rev. Junius Eastham Newman (1819-1895) no Rio de Janeiro. Em abril de 1869, Newman mudou-se para o interior de São Paulo, Saltinho,[34] trabalhando entre os colonos americanos. Ali, junto com os imigrantes de Santa Bárbara, organizou no terceiro domingo de agosto de 1871,[35] a Primeira Igreja Metodista do Brasil, com cultos em inglês. No entanto, o trabalho metodista só receberia convertidos brasileiros em 9 de março de 1879, no Rio de Janeiro.[36]

A visita do Bispo Granbery

O Bispo John C. Granbery  (1829-1907), da Igreja Metodista Episcopal do Sul, desembarcou no Rio de Janeiro, sob uma “chuva fria”, no dia 4 de julho de 1886,[37] fazendo então, a primeira visita episcopal metodista ao Brasil. Em 15/09/1886, organizou a primeira conferência anual metodista na Igreja Metodista do Catete,[38] inaugurando o templo em 05/09/1886, dias antes da Conferência.[39]

 

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

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[1]Apud Max L. Batchelder, O homem que inventou a Escola Dominical: In: Brasil Presbiteriano, setembro de 1985, p. 8.

[2] É a primeira palavra que aparece em Dt 6.4, derivada do verbo ((amf$) (Shãma’), “ouvir”, envolvendo normalmente a ideia de ouvir com afeição, entender, obedecer. (Veja-se: Hermann J. Austel, Shãma’: In: R. Laird Harris, et. al., eds. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1998, [p. 1585-1587], p. 1586). Para um estudo mais completo da palavra e de sua aplicação, veja-se: K.T, Aitken, Sm’: In Willem A. VanGemeren, org. Novo Dicionário Internacional de Teologia e Exegese do Antigo Testamento, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 4, p. 174-180. Para uma aplicação que se estende ao Novo Testamento, ver: W. Mundle, Ouvir: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 3, p. 361-368). Ambas as obras constam de ampla bibliografia. Esta, como quase invariavelmente, indica vários artigos da monumental obra do Kittel. (G. Kittel; G. Friedrich, eds. Theological Dictionary of the New Testament, 8. ed. Grand Rapids, Michigan: WM. B. Eerdmans Publishing Co., (reprinted) 1982, 10v.)

[3] Conforme expressão de Edersheim (1825-1889). Veja-se: Alfred Edersheim, La Vida y los Tiempos de Jesus el Mesias, Barcelona: CLIE, 1988, v. 1, p. 491.

[4]D. Martyn Lloyd-Jones, As Insondáveis Riquezas de Cristo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1992, p. 25.

[5] “Também o SENHOR me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis na terra a qual passais a possuir” (Dt 4.14). “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir” (Dt 6.1).

[6]Veja-se: Perry G. Downs, Introdução à Educação Cristã: Ensino e Crescimento, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001, p. 26-27.

[7] Para um estudo detalhado da vida de Raikes e do surgimento da Escola Dominical por ele iniciada, veja-se: Alfred Gregory, Robert Raikes: Journalist and Philanthropist, a History of the Origin of Sunday-Schools, London: Hodder and Stoughton, 1877. (?) (Disponho da edição de 1881)

[8] Ele era o proprietário e editor do Gloucester Journal que fora criado em 1722 (A primeira edição foi publicada em 09.04,1722), pelo seu pai, Robert Raikes, o Velho (c. 1690-1757) em sociedade com William Dicey (1690-1756).

[9] Veja o testemunho dado pelo próprio Raikes in: Alfred Gregory, Robert Raikes: Journalist and Philanthropist, a History of the Origin of Sunday-Schools, London: Hodder and Stoughton, 1881, p. 51-53.

[10]Temos um bom esboço histórico da Escola Dominical fundada por Raikes, no artigo de Max L. Batchelder, O homem que inventou a Escola Dominical: In: Brasil Presbiteriano, setembro de 1985, p. 8. Veja-se também Carl Joseph Hahn, História do Culto Protestante no Brasil, São Paulo: ASTE., 1989, p. 275-276. Recordemos, no entanto, que antes de Raikes houve trabalhos semelhantes, contudo, não com a mesma desenvoltura. Em 1769, uma inglesa havia começado trabalho similar em High Wycombe. Hannah Ball (convertida pela instrumentalidade de John Wesley), relataria o seu trabalho a John Wesley em 1770: “As crianças se reúnem duas vezes por semana, aos domingos e segundas-feiras. É um grupo meio selvagem, mas parece receptivo à instrução. Trabalho entre eles com a ânsia de promover os interesses de Cristo” (Apud Duncan A. Reily, A Origem das Escolas Dominicais: In: Expositor Cristão, 10/01/1957, p. 7. Lamentavelmente, não consegui localizar a fonte indicada pelo articulista no Diário de Wesley). Vejam-se também: F.C. Pritchard, Education: In: Rupert Davies, et. al. eds. A History of The Methodist Church in Great Britain, London: Epworth Press, 1983, v. 3, [p. 279-308], p. 283-284; W. J. Townsend, et. al. eds. A New History of Methodism, Nashville: Publishing House of the Methodist Episcopal Church South Smith & Lamar, Agents, [1909], v. 1, p. 219 e 367; Henrique de Souza Jardim, et. al. Esboço Histórico da Escola Dominical da Igreja Evangélica Fluminense, Rio de Janeiro: [s. Ed.] 1932, p. 144-146).

[11] Veja-se por exemplo, J. Wesley, Journal, 18/07/1784 (The Works of John Wesley, edited by W. Reginald Ward; Richard P. Heitzenrater, Nashville: Abingdon Press, 1995, v. 23, p. 323). A rainha Carlota, após visitar uma Escola Dominical acompanhada de seu marido, Rei George III, tornar-se-ia uma importante colaboradora deste trabalho através de donativos. (Cf. Max L. Batchelder, O homem que inventou a Escola Dominical: In: Brasil Presbiteriano, setembro de 1985, p. 8).

[12] Hayward Armstrong, Bases da Educação Cristã, Rio de Janeiro: JUERP., 1992, p. 74.

[13] Cf. Max L. Batchelder, O homem que inventou a Escola Dominical: In: Brasil Presbiteriano, setembro de 1985, p. 8. Townsend, fala de mais de 200 mil em 1786 (W. J. Townsend, et. al. eds. A New History of Methodism, v. 1, p. 367); Armstrong, fala-nos de 250 mil em 1797 (Hayward Armstrong, Bases da Educação Cristã, p. 74).

[14] Quanto a um resumo da “filosofia do nascente metodismo brasileiro”, veja-se: José Gonçalves Salvador, O Metodismo brasileiro de 1836 a 1886: In: Duncan A. Reily, et. al. Situações Missionárias na História do Metodismo, São Bernardo do Campo, SP.: Imprensa Metodista, 1991, [p. 17-24], p. 17-18.

[15]James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, São Paulo: Imprensa Metodista, 1928, p. 13; Eula L. Long, Do Meu Velho Baú Metodista, São Paulo: Imprensa Metodista do Brasil, 1968, p. 24-25.

[16]Em 8/02/1836, em resposta à solicitação de Pitts, foi consignado o Decreto: “Ao rev. Fountain E. Pitts, Presbítero da Igreja Metodista Episcopal é permitido o exercício público das funções de ministro nesta Província” (H.C. Tucker, O Centenário Methodista Sul-Americano: In: Expositor Cristão, 03/03/1936, p. 1).

[17] Veja-se: H.C. Tucker, O Centenário Methodista Sul-Americano: In: Expositor Cristão, 31/03/1936, p. 1.

[18]Carta In: Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, São Paulo: ASTE., 1984, p. 81-82. Veja-se também:  José Gonçalves Salvador, História do Metodismo no Brasil, São Paulo: Imprensa Metodista, 1982, v. 1, p. 24ss.

[19]Carta In: Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 82.

[20]José Gonçalves Salvador, História do Metodismo no Brasil,  v.1, p. 33. Ele partira de New York em 22 de março de 1836 (Cf. Nathan Bangs, “History of the Methodist Episcopal Church,” The Master Christian Library, Volume 4 [CD-ROM], [Albany, OR: Ages Software, 1998], p. 272).

[21]Cf. Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 83-84.

[22]Carta In: Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 83-84.

[23]Cf. James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, p. 14; Isnard Rocha, Histórias da História do Metodismo no Brasil, São Paulo: Imprensa Metodista, (1967), p. 75 e Domingos Ribeiro, Origens do Evangelismo Brasileiro, Rio de Janeiro: Grafica “Apollo”, 1937, p. 98.

[24]Cf. João Gomes da Rocha, Lembranças do Passado, Rio de Janeiro: (edição da Igreja Evangélica Fluminense?), (1941), v. 1, p. 268; Henrique de Souza Jardim, et. al. Esboço Histórico da Escola Dominical da Igreja Evangélica Fluminense, Prologo e p. 39 e Rev. Nadir P. dos Santos, Uma Nota Histórica Sobre Petrópolis: In: O Expositor Cristão, 19/12/1957, p. 2.

[25]Cf. William R. Read, Fermento Religioso nas Massas do Brasil, Campinas, SP.: Livraria Cristã Unida, [1967], p. 47.

[26] Kidder partiu de Boston em 12 de novembro de 1837. [Cf. Nathan Bangs, “History of the Methodist Episcopal Church,” The Master Christian Library, Book 4 [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 1998), p. 273].

[27]Daniel P. Kidder; James C. Fletcher, O Brasil e os Brasileiros,  São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1941, v. 2, p. 78.

[28]O título  da  obra  de Kidder é: Sketches of Residence and Travels In Brazil, publicada em 1845, em 2 volumes. Traduzida para o português, recebeu o título: Reminiscências de Viagens e Permanência no Brasil, São Paulo: Livraria Martins Editora S.A. [s.d.], talvez 1943, 2v.

[29] Daniel P. Kidder, Reminiscências  de  Viagens  e Permanência no Brasil (Rio de Janeiro  e  Província de São Paulo), São Paulo: Livraria Martins Editora S.A., 1951, v. 1, p. 106-107.

[30] Vejam-se as razões In: Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 84ss.

[31] Cf. Vicente T. Lessa, Annaes da 1. Egreja Presbyteriana de São Paulo, São Paulo: Edição da 1. Egreja Presbyteriana Independente, 1938, p. 13; James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, p. 15; Isnard Rocha, O Metodismo no Brasil: In: Expositor Cristão, 17/01/1957, p. 15; José Gonçalves Salvador, História do Metodismo no Brasil, p. 44.

[32] Cf. David G. Vieira, O Protestantismo, A Maçonaria e A Questão Religiosa no Brasil, Brasília, DF.: Editora Universidade de Brasília, 1980, p. 61.

[33]Isnard Rocha, Histórias da História do Metodismo no Brasil, p. 40-41. Esta data é controvertida porque, ao que parece, Newman não embarcou nos Estados Unidos na data que programara. Assim, Kennedy, diz que Newman “desembarcou no Rio de Janeiro: no verão de 1867” (James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, p. 16). Isnard Rocha elucida o possível motivo da confusão (Isnard Rocha, Pioneiros e Bandeirantes do Metodismo no Brasil, São Bernardo do Campo, SP.: Imprensa Metodista, 1967, p. 34-35). A carta que Newman escreveu aos metodistas do Sul dos Estados Unidos esclarece definitivamente a questão: “No dia 5 de agosto de [1867] estávamos entrando no porto do Rio, enquanto todos a bordo olhavam com espanto e deleite a paisagem suntuosamente agreste e majestosa de ambos os lados do canal que conduz à cidade” (In: Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 88).

[34] Cidade localizada entre Limeira e Vila Americana.

[35]Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 86-88; Boanerges Ribeiro, Protestantismo no Brasil Monárquico, 1822-1888, São Paulo: Pioneira; Fundação Educacional Presbiteriana, 1973, p. 20; James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, p. 16.

[36]James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, p. 21; Isnard Rocha, Histórias da História do Metodismo no Brasil, p. 76-77.

[37]Eula K. Long, O Arauto de Deus – Kennedy, p. 101. Ele retornaria aos Estados Unidos em 22/9/1886, no vapor “Advance” (Cf. O Methodista Catholico, 01/10/1886, p. 3).

[38] Veja-se o documento In: Duncan A. Reily, História Documental do Protestantismo no Brasil, p. 91-92. Ver também, H.C. Tucker, O Centenário Methodista Sul-Americano: In: Expositor Cristão, 03/03/1936, p. 1; James L. Kennedy, Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil, p. 50; Eula K. Long, O Arauto de Deus – Kennedy, São Paulo: Imprensa Metodista, 1960, p. 105).

[39]Primeiramente foi inaugurada a Capela em setembro de 1882. (Cf. Eula K. Long, O Arauto de Deus – Kennedy, p. 63, 105).

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