O Seminário e a formação de Pastores – Parte 13
A Academia de Genebra
A partir de 1541, com todas as lutas que enfrentou em Genebra, pôde, contudo, reestruturar o sistema educacional desta cidade. Visto que o Estado estava empobrecido e endividado, apelou para doações e legados.[1]
Fiel ao seu princípio de que “As escolas teológicas [são] berçários de pastores”,[2] Calvino, que havia trabalhado com Johannes Sturm (1507-1589) em Estrasburgo (1538-1541),[3] criou uma Academia em Genebra[4] tendo o culto inaugural em 5/6/1559 na Cathédrale de Saint Pierre.[5]
A Academia iniciou com 600 alunos aumentando já no primeiro ano para 900 alunos.[6] Ela teve como missão a educação dos protestantes da língua francesa, atingindo em sua maioria, alunos estrangeiros vindos da França, Holanda, Inglaterra, da Alemanha, da Itália e de outras cidades da Suíça.[7] Calvino não concebia a Academia distante da igreja, antes, sustentava dois princípios fundamentais: a unidade da Academia e a união íntima da Academia com a Igreja.[8] Com esse propósito, todos os professores estavam sob a jurisdição disciplinar da igreja devendo subscrever a Confissão de Fé adotada.[9]
A Instituição estava dividida em duas partes principais: A Schola Privata[10] que equivalia ao colégio (gymnasium), dividido em sete séries, destinava-se aos jovens de até 16 anos e, a Schola Publica ou Academia que continuava o colégio, ministrando ensino superior.[11] O currículo incluía disciplinas tais como: Teologia, Hebraico, Grego, Filosofia, Matemática e Retórica.
Entre outros, eram estudados autores gregos e latinos, como: Heródoto, Xenofonte, Homero, Demóstenes, Plutarco, Platão, Cícero, Virgílio e Ovídio.[12] NAs Institutas, escreveu: “Admito que a leitura de Demóstenes ou Cícero, de Platão ou Aristóteles, ou de qualquer outro da classe deles, nos atrai maravilhosamente, nos deleita e nos comove ao ponto de nos arrebatar”.[13]
Compayré (1843-1913) está correto ao afirmar que a Academia teve uma origem modesta.[14] Calvino, no entanto, esforçou-se por constituir um corpo docente competente,[15] sendo ajudado neste propósito por um incidente político. Alguns ministros de Lausanne que em 1558 haviam protestado contra a proposição de Berna a respeito da autoridade secular, foram depostos em janeiro de 1559, vindo para Genebra.[16] Isso foi fundamental.
A Academia pôde começar com cinco professores, sendo que os três últimos deles vieram de Lausanne: João Calvino e Theodore Beza (1519-1605) que revezavam no ensino de Teologia; Antoine-Raoul Chevalier ou Le Chevalier (1507-1572), professor de Hebraico, François Bérauld, professor de Grego e Jean Tagaut (1515-1560), professor de Artes (Filosofia).[17]
A base da formação educacional em Genebra era a Bíblia. Competia à família[18] (apesar de suas limitações iniciais) e ao Estado o cuidado com a educação. No entanto, a igreja tinha um papel especialíssimo. “Por essa razão, os ministros da Palavra assumiriam a tarefa da educação nas escolas elementares e nos colégios de Genebra”, comenta Campos.[19]
Calvino dedicou o seu comentário de 2Coríntios (01/08/1546) a outro humanista de influência luterana, que lhe ministrara aula de grego (e também a Beza),[20] Melchior Wolmar (1497-1560), quem, possivelmente pode ter despertado em seus alunos o interesse pela Reforma.[21] Calvino diz que Wolmar era “o mais distinguido dos mestres [de grego]”.[22]
Em 1550 Calvino dedicou o seu Comentário da Primeira Epístola aos Tessalonicenses (Genebra, 17/02/1550), ao seu mestre de gramática e retórica, conhecido humanista, Maturinus Corderius (c. 1479-1564) – que foi fundamental na formação do estilo de Calvino –, a quem Calvino chama de “homem de eminente piedade e erudição”,[23] reconhecendo a sua dívida para com ele.[24]
Posteriormente, Corderius, convertido ao Protestantismo, Calvino o convidou a lecionar na Academia de Genebra (Schola Privata), o que Corderius aceitou, sendo inclusive durante algum tempo diretor daquela instituição, permanecendo ali até a sua morte em 08/09/1564, quatro meses depois de Calvino.[25] Corderius além de brilhante e laborioso professor,[26] era conhecido por sua erudição, piedade e integridade. A sua contribuição à Academia de Genebra, ainda que breve, foi bastante significativa.[27]
Com o estabelecimento da Academia, o historiador Borgeaud (1861-1940), antigo professor da Universidade de Genebra, disse que “Esta foi a primeira fortaleza da liberdade nos tempos modernos”.[28]
A partir da Academia e a disseminação do pensamento Protestante se internacionalizou. Novas Universidades são criadas e outras, de origem medieval, aderem ao novo sistema de pensamento, destacando as Universidades de: Wittenberg (1502); Heidelberg (1386), tornando-se oficialmente protestante reformada em 1556;[29] Leiden (1575), Academia de Saumur (1593). Mais tarde, a Universidade de Harvard (1636) Universidade de Ultrecht (1636); Universidade de Halle (1694); Universidade de Yale (1701); Universidade de Colúmbia (Antiga: King’s College (1754); Universidade de Princeton (Antiga: College of New Jersey) (1746).
Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa
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[1]Calvino pessoalmente chegou a sair pedindo donativos de casa em casa para a escola. Vejam-se: André Biéler, O Pensamento Econômico e Social de Calvino, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 192-193; Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 804-805; Ronald S. Wallace, Calvino, Genebra e a Reforma, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2003, p. 88. Veja-se, também, L. Luzuriaga, História da Educação e da Pedagogia, 17. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1987, p. 108-116; Ruy A. C. Nunes, História da Educação no Renascimento, São Paulo: EPU; EDUSP., 1980, p. 97-102; T.R. Giles, História da Educação, São Paulo: EPU., 1987, p. 119-128; Wilson C. Ferreira, Calvino: Vida, Influência e Teologia, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1985, p. 193,196.
[2]J. Calvino, As Pastorais, (1Tm 3.1), p. 82. Schaff usa essa expressão referindo-se à Academia de Genebra, um “berçário de pregadores evangélicos” (Philip Schaff, History of the Christian Church, Peabody, Massachusetts: Hendrickson Publishers, 1996, v. 8, p. 820). Em carta ao Rei Eduardo VI da Inglaterra (janeiro de 1551), na qual ele o instrui quanto ao uso devido das bolsas acadêmicas nas universidades, Calvino diz que “uma vez que as escolas contêm as sementes do ministério, é extremamente necessário conservá-las puras e totalmente livres de toda espécie de erva daninha”. À frente diz que as escolas devem ser pilares do Evangelho (João Calvino, Cartas de João Calvino, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 88,89).
[3] Ver: W. Stanford Reid, Calvin and the Founding of the Academy of Geneva: In: Westminster Theological Journal, 18.1, (Nov.1955), [p. 1-33], p. 5. Em Estrasburgo, diferentemente de Genebra, a “escolarização era uma prioridade suprema” e “alguns dos maiores especialistas em Educação daquele tempo estavam trabalhando ali” (Ronald S. Wallace, Calvino, Genebra e a Reforma, p. 87). O próprio Johannes Sturm que foi para Estrasburgo em 1536, criou e organizou o sistema educacional (junho de 1537), organizando o Ginásio de Estrasburgo, fundado em 22/03/1538, sendo o seu primeiro reitor, mantendo-se neste cargo por 43 anos. O seu lema era: “piedade sábia e eloquente” (sapiens atque eloquens pietas) (Cf. Ruy A. da Costa Nunes, História da Educação no Renascimento, p. 182). Uma biografia clássica de Sturm é a escrita pelo competente teólogo e historiador de Estrasburgo, C. Schmidt (1812-1895). (Charles Schmidt, La vie et les travaux de Jean Sturm, Strasburg: C.F. Schmidt, Éditeur, 1855). Obra disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5787723g/f15.item# (Consultada em 30.06.2023).
[4] Aprovada a criação em 16/03/1559.
[5] Data da sessão solene de inauguração, presidida por Calvino (Charles Borgeaud, Histoire l’Université de Genève, Genève: Georg & Cº, Libraires de L’Université, 1900, p. 48; A. Biéler, O Pensamento Econômico e Social de Calvino, p. 192; Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 805; Calvin, Textes Choisis par Charles Gagnebin, Egloff, Paris, © 1948, p. 302; Thea B. Van Halsema, João Calvino era Assim, São Paulo: Editora Vida Evangélica, 1968, p. 195). Na ocasião estavam presentes todo Conselho e os ministros. Calvino rogou a bênção de Deus sobre a Academia, a qual estava sendo dedicada à ciência e religião. Michael Roset, o secretário de Estado, leu a Confissão de Fé o os estatutos da escola preparados por Calvino que regeriam a instituição (Leges academiae genevesis). Beza foi proclamado reitor, ministrando uma aula inaugural em latim. A reunião foi encerrada com uma breve palavra de Calvino dita em francês e oração pelo próprio (Cf. Charles Borgeaud, Histoire l’Université de Genève, p. 48-49; Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 805; Thea B. Van Halsema, João Calvino era Assim, p. 195; John T. McNeill, The History and Character of Calvinism, New York: Oxford University Press, 1954, p. 194).
[6] Cf. Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 805. Em 1564 a Schola Privata contaria com cerca de 1200 alunos e a Schola Publica com aproximadamente 300 alunos (Cf. Wilson C. Ferreira, Calvino: Vida, Influência e Teologia, p. 196; A. Biéler, O Pensamento Econômico e Social de Calvino, p. 192; Daniel-Rops, A Igreja da Renascença e da Reforma: I. A reforma protestante, São Paulo: Quadrante, 1996, p. 413; Gabriele Greggersen, Perspectivas para a Educação Cristã em João Calvino. In: Fides Reformata, 7/2 (2002) 61-83, p. 69.
[7] Genebra chegou a abrigar mais de 6 mil refugiados vindos da França, Itália, Inglaterra, Espanha e Holanda, (Cf. Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 802) aumentando este número com os estudantes que para lá se dirigiram com a fundação da Academia de Genebra (1559). Lembremo-nos que a população de Genebra era de 9 a 13 mil habitantes (9 mil segundo Reid (W.S. Reid, A Propagação do Calvinismo no Século XVI: In: W. Stanford Reid, (Ed.). Calvino e Sua Influência no Mundo Ocidental, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1990, p. 52; 12 mil conforme McNeill (J.T. McNeill, Los Forjadores del Cristianismo, Buenos Aires: La Aurora; Casa Unida de Publicaciones, [1956], v. 2, p. 211); 13 mil de acordo com Nichols (Robert H. Nichols, História da Igreja Cristã, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1978, p. 164); em torno de 10 mil (William G. Naphy, Calvin and the Consolidation of the Genevan Reformation, Louisville: Westminster John Knox Press, 2003, p. 21, 36)). Cerca de 15 mil no início do século XVI conforme Reyburn (H. Y. Reyburn, John Calvin: His life, letters, and Work. London: Hodder and Stoughton, 1914, p. 41). O fato é que em 1550 Genebra dispunha de 13.100 habitantes, saltando para 21.400 em 1560. Dez anos depois, em 1570, a população voltaria a 16.000. A casa dos 20 mil habitantes só seria ultrapassada em 1720, atingindo 20.800 (Cf. Alfred Perrenoud, La Population de de Genève du Seizième au Début Du Dix-Neuvième Siècle: Étude Démographique, Genève: Libraririe A. Jullien, 1979, v. 1, p. 37). Schaff apresenta dados mais específicos relativos a cada período: Cerca de 12 mil habitantes no início do século XVI, aumentando para mais de 13 mil em 1543, tendo um surto de crescimento de 1543 a 1550, quando a população saltou para 20 mil (Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 802. Vejam-se também: Tomas M. Lindsay, La Reforma y Su Desarrollo Social, Barcelona: CLIE., (1986), p. 117; Thea B. Van Halsema, João Calvino era Assim, p. 193). Segundo McGrath, em 1550 a população foi estimada em 13.100 habitantes. Em 1560 era de 21.400 habitantes. (Alister E. McGrath, A Vida de João Calvino, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004, p. 145). Biéler estima 10.300 habitantes em 1537, chegando a 13.000 em 1589 (André Biéler, O Pensamento Econômico e Social de Calvino, p. 216, 220, 251 [nota 514]). Innes sugere: 11.500 (1532); 10.300 (1537), 15.000 em 1559 e 13.000 em 1589 (William C. Innes, Social Concern in Calvin’s Geneva, Pennsylvania: Pickwick Publications, 1983, p. 301).
[8] Charles Borgeaud, Histoire l’Université de Genève, p. 79.
[9] Elmer L. Towns, John Calvin. In: Elmer L. Towns, ed. A History of Religious Educators, Michigan: Baker Book House, 1985, p. 170.
[10]Dos 600 alunos iniciais, esta computava 280. (Cf. H. Diener-Wyss, Calvin: ein aktengetreues Lebensbild, Zürich: Kommissions-Verlag: Art. Institut Orell Füssli, 1904, p. 76).
[11] Vejam-se: Ronald S. Wallace, Calvino, Genebra e a Reforma, p. 88; Gerald L. Gutek, Historical and Philosophical Foundations of Education: A Biographical Introduction, 3. ed. Columbus, Ohio: Merril Prentice Hall, 2001, p. 92; W. Stanford Reid, Calvin and the Founding of the Academy of Geneva: In: Westminster Theological Journal, 18.1, (Nov.1955), [p. 1-33], p. 11-17; Heber Carlos de Campos, A “Filosofia Educacional” de Calvino e a Fundação da Academia de Genebra. In: Fides Reformata, 5/1 (2000) 41-56, p. 51-52.
[12] Vejam-se: Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 805; Ronald S. Wallace, Calvino, Genebra e a Reforma, p. 88; Gerald L. Gutek, Historical and Philosophical Foundations of Education: A Biographical Introduction, 3. ed. Columbus, Ohio: Merril Prentice Hall, 2001, p. 92.
[13] João Calvino, As Institutas da Religião Cristã: edição especial com notas para estudo e pesquisa, v. 1, I.24. p. 74. Ver também: Heber Carlos de Campos, A “Filosofia Educacional” de Calvino e a Fundação da Academia de Genebra. In: Fides Reformata, 5/1 (2000) 41-56, p. 51.
[14]Gabriel Compayré, Histoire Critique des Doctrines de L’Éducation en France Depuis le Seizième Siècle, 2. ed. Paris: Librairie Hachette Et Cie. 1880, v. 1, p. 149.
[15]O Rev. Chamberlain, iniciador do que seria conhecida como Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1875 escreve à Board pleiteando a criação da Escola Normal com o objetivo de formar futuros professores. Argumenta: “O problema mais difícil de solver na administração de um colégio (…)[é] (…) obter e conservar um corpo magistral que se dedique, com amor, ao ensino. A importância e proficuidade duma escola estão na razão direta do valor pessoal do professor. Tal mestre, tal escola. Nada valerão as escolas sem bons mestres; a personalidade do mestre como que passa para a escola e vê-se refletida em cada aluno como um semblante reproduzido em espelho facetado. Os mais belos programas e previdentes instruções se inutilizam e tornam-se ineficazes; os mais engenhosos métodos se desnaturam e viçosas esperanças se esvaecem, se o mestre for o que cumpre ser” (Apud Benedicto Novaes Garcez, O Mackenzie, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1970, p. 66-67. Veja-se, também: Boanerges Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1981, p. 241).
[16]Cf. John T. McNeill, The History and Character of Calvinism, p. 193; André Biéler, O Pensamento Econômico e Social de Calvino, p. 192; Ford L. Battles, Interpreting John Calvin, Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 1996, p. 62; W. de Greef, The Writings of John Calvin: An Introductory Guide, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1993, p. 55-56.
[17] Charles Borgeaud, Histoire l’Université de Genève, p. 64-68; 638; Gabriel Compayré, Histoire Critique des Doctrines de L’Éducation en France Depuis le Seizième Siècle, v. 1, p. 149; W. Stanford Reid, Calvin and the Founding of the Academy of Geneva: In: Westminster Theological Journal, 18, (1955), p. 10; W. de Greef, The Writings of John Calvin: An Introductory Guide, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1993, p. 55.
[18] Veja-se: Robert W. Pazmiño, Temas Fundamentais da Educação Cristã, p. 148-149.
[19] Heber Carlos de Campos, A “Filosofia Educacional” de Calvino e a Fundação da Academia de Genebra. In: Fides Reformata, 5/1 (2000) 41-56, p. 45.
[20] Beza testemunha a respeito de seu generoso mestre: “De quem me lembro com tanto maior agrado em que foi ele meu fiel preceptor e guia de toda a minha juventude, pelo que louvarei a Deus por toda minha vida” (Theodoro de Beza, A Vida e a Morte de João Calvino, p. 12).
[21]O historiador católico Daniel-Rops diz que Wolmar era “fanático de Lutero” (Daniel-Rops, A Igreja da Renascença e da Reforma: I. A Reforma Protestante, São Paulo: Quadrante, 1996, p. 367). Vejam-se: J.T. McNeill, The History and Character of Calvinism, p. 110,195; C.H. Irwin, Juan Calvino: Su Vida y Su Obra, Barcelona: CLIE., (1991), p. 22; Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 305.
[22]J. Calvino, Exposição de 2 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1995, Dedicatória, p. 8.
[23]John Calvin, Calvin’s Commentaries, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House Company, 1981, v. 21, (Prefácio do seu comentário de 1ª Tessalonicenses) p. 234.
[24] Na Dedicatória de 1ª Tessalonicenses, disse: “Eu me reconheço endividado para você pelo progresso que foi feito desde então. E isto eu estava desejoso de testemunhar à posteridade que, se qualquer vantagem provirá a eles de meus escritos, eles saberão que tem em algum grau originado com você” (John Calvin, Calvin’s Commentaries, v. 21, p. 234).
[25]Vejam-se: Theodore Beza, “Life of John Calvin,” John Calvin Collection, [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 1998), p. 4; Timothy George, Teologia dos Reformadores, p. 170; Jorge P. Fisher, Historia de la Reforma, Barcelona: CLIE., (1984), p. 195-196; C.H. Irwin, Juan Calvino: Su Vida y Su Obra, p. 16s.; John T. McNeill, The History and Character of Calvinism, p. 98,192; Idem, Los Forjadores del Cristianismo, v. 2, p. 207; Philip Schaff, History of the Christian Church, v. 8, p. 301-302.
[26] Beza registra que Corderius (Cordier) faleceu em Paris “aos oitenta e cinco anos, instruindo alunos do sexto ano, até três ou quatro dias antes de morrer” (Theodoro de Beza, A Vida e a Morte de João Calvino, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 2006, p. 9). Vejam-se aspectos da personalidade e método de Cordier em: Bernard Cottret, Calvino. La Fuerza y La Fragilidad: Biografía, Madrid: Editorial Complutense, 2002, p. 12-15.
[27] Cf. Nicholas Hans, Educação Comparada, 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, p. 192-193.
[28] Charles Borgeaud, Histoire l’Université de Genève, p. 83.
[29] Cf. https://www.uni-heidelberg.de/en/university/history/chronology (Consulta feira em 23.12.2023).
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