Simonton, Missionário e Pastor

O missionário A.G. Simonton (1833-1867), nasceu herdando um nome que representa erudição e piedade dentro do presbiterianismo norte-americano.[1]

Ele nasceu no município de Dauphin, Pensilvânia, a 20 de janeiro de 1833, sendo o caçula de uma família de nove irmãos, dos quais cinco eram rapazes.

O pai de nosso missionário, William Simonton (1788-1846), que morrera quando Simonton contava com apenas treze anos (17/05/1846), fora médico e político conceituado – tendo sido eleito duas vezes para o Congresso dos Estados Unidos (1838 e 1840) –, também era um presbítero consagrado, educando seus filhos no temor do Senhor, por meio da prática e do ensino.[2]

A mãe de A.G. Simonton, Martha Davis Snodgrass Simonton (1791-1862), era filha do pastor presbiteriano, Rev. James Snodgrass (1763-1846), que pastoreou a Igreja presbiteriana de West Hanover durante 58 anos e dois meses, falecendo em 2 de julho de 1846.[3]

 

Batismo e Consagração

Na ocasião do seu batismo – realizado, segundo creio, pelo seu avô materno, Rev. James Snodgrass –, Simonton foi consagrado ao Ministério Sagrado por seus pais; este fato marcou profundamente a sua vida.[4]

O nosso Simonton fez seus primeiros estudos na sua cidade natal. Depois da morte de seu pai (1846), a sua família mudou-se para a capital da Pensilvânia, Harrisburg, onde continuou seus estudos na Harrisburg Academy (fundada em 1784) e, mais tarde no College de Nova Jersey (Fundado em 1746) – posteriormente Princeton College –, onde graduou-se em 1852.

Sentindo-se chamado para o Ministério da Palavra, em setembro de 1855, começa seus estudos no Seminário de Princeton. Concluído seus estudos (1858), conforme desejara, foi enviado como missionário ao Brasil, já tendo sido ordenado ministro do Evangelho.

Chega ao Brasil em 12 de agosto de 1859, há precisamente, 164 anos. Vejamos algumas de suas lutas e traços de seu ministério pastoral

 

1. A angústia por não dominar a língua

Seus primeiros trabalhos foram, como não poderiam deixar de ser, em inglês. No dia 28/08/1859, Simonton dirigiu em inglês o seu primeiro culto no Rio de Janeiro, a bordo do navio “John Adams”, com a assistência de cerca de 200 pessoas, as quais demonstraram interesse.[5]

No dia 11/09/1859, pregou sobre “Orai sem Cessar”, a bordo do mesmo navio, com igual assistência, acrescida apenas de três Capitães e esposas. “A audiência estava atenta”.[6]

Mesmo tendo facilidade no estudo de línguas,[7] nos primeiros meses de Simonton no Rio de Janeiro, torna-se visível a sua angústia por não conseguir aprender o português tão rapidamente como gostaria. Ele se ofereceu a algumas pessoas para ensinar o inglês ou outra língua morta, enquanto elas, no caso, ensinar-lhe-iam o português ou, se não fosse o caso, ele forçosamente aprenderia o português, por ser obrigado a conversar com seus alunos na língua materna deles.

Aqui dois personagens devem ser destacados: o primeiro, é o Dr. Manuel Pacheco da Silva (1812-1889), a quem Simonton trouxera carta de apresentação remetida pelo Rev. James C. Fletcher (1823-1901).[8] O Dr. Pacheco era um intelectual, diretor do Externato do Colégio Imperial Dom Pedro II de 1855 a 1872, função que exerceu com competência. Ele tornou-se amigo, aluno de inglês e confidente de Simonton.[9]

No início de seus contatos, o Dr. Pacheco ofereceu-se para ajudá-lo no estudo do português e Simonton retribuiu a oferta para o estudo do Hebraico. Foi ele quem apresentou Simonton ao segundo personagem, que destaco; o Dr. Teófilo Neves Leão, que era Secretário da Instrução Pública, o qual se comprometeu a ajudar o nosso missionário a abrir legalmente uma escola particular.[10]

Os dois tornaram-se amigos. Em dezembro de 1859, Simonton registra: “Começamos no dia seguinte (a aprender português e a ensinar inglês) e agora vou diariamente a seu escritório às duas horas. É importante ter como professor alguém que tenha bom conhecimento da língua”.[11]

Apesar destes esforços, Simonton continuou tendo dificuldade com a língua e, as duas vezes nas quais anunciou no jornal a sua disposição em ensinar, não lhe trouxeram alunos.[12]

Em 02/01/1860, Simonton mudou de residência, indo morar com uma família que falava português. Visivelmente agradecido a Deus pela sua divina Providência, escreve: “Muitos esforços e orações foram coroados de êxito e moro em casa onde posso ouvir e falar o português (…) Estou bem instalado, mais que esperava em casa de fala portuguesa; já era mais que tempo de saber a língua da terra”.[13]

Um ano depois escreveria com moderada alegria e ao mesmo tempo com um desafio explícito de se aperfeiçoar em nossa língua.[14]

Nesse ínterim, em 24/07/1860, chega ao Rio de Janeiro, após uma viagem tempestuosa de 90 dias, o Rev. A.L. Blackford (1829-1890) e sua esposa Elizabeth Wiggins Simonton (1822-1879), irmã de A.G. Simonton. Era o apoio de que Simonton precisava. No dia 25, ele foi buscá-los a bordo, quando, então desembarcaram.[15]

 

2. O seu primeiro trabalho em português

Finalmente, em 22 de abril de 1860, Simonton começou uma classe de Escola Dominical no Rio de Janeiro, ao que parece na casa do Sr. Grunting, onde havia alugado um quarto para a sua residência, desde 10/4/1860, por um período de quase seis meses. Este foi o seu primeiro trabalho em português. Os textos usados com as cinco crianças presentes (três americanas da família Eubank e duas alemãs da família Knaack), foram: A Bíblia, O Catecismo de História Sagrada e o Progresso do Peregrino, de Bunyan.[16] Duas das crianças, Amália e Mariquinhas (Knaack), confessaram ou demonstraram na segunda aula (29/04/1860), terem dificuldade em entender John Bunyan.[17]

Aqui vemos delineados os princípios que caracterizariam a nossa Escola Dominical: O estudo das Escrituras, o estudo da história Bíblica por meio do Catecismo de História Sagrada e com uma aplicação ética e mística, por intermédio do Progresso do Peregrino.

 

3. À procura de novos meios de aproximação

Em 15 de outubro de 1860, começou a dar aulas de inglês para três alunos na sala que alugara à Rua S. Pedro. Os alunos, apesar do interesse, tinham dificuldade com a pronúncia.[18]

Neste endereço ele criou um Depósito de Bíblias. Registrou: “Estamos tirando a licença preparatória para anunciar ao público nosso Depósito de Bíblias. Espero que com esses meios e esses passos possamos começar a realizar o que pretendemos”.[19] Ou seja, a “propagação do Evangelho”.[20]

A livraria (Depósito) ficava aos cuidados da irmã de Simonton, Srª Blackford.

Ainda dentro do seu propósito evangelizador, Simonton faz uma visita demorada ao Estado de São Paulo (Dez/1860-mar/1861), percorrendo a capital e algumas cidades do interior tais como: Santos, Sorocaba, Itapetininga, Itu, Campinas, Rio Claro, e outras, estabelecendo depósitos de Bíblias em Sorocaba e Campinas.

De volta ao Rio, Blackford lhe faz a proposta de ambos se mudarem para São Paulo, onde Simonton se fixaria e ele dedicaria mais tempo à colportagem. Simonton entendia diferentemente; o Rio lhe parecia mais promissor. Assim, resolveram consultar à Junta a respeito dessa possibilidade de mudança.[21]

Enquanto a resposta não vem, Simonton continua o seu trabalho: “Por volta do dia 1º de maio aluguei sala na rua Nova do Ouvidor nº 31, onde comecei a dar aulas em inglês e em português duas vezes por semana, para ter acesso aos nacionais e trazê-los a estudos bíblicos dominicais”.[22] Era uma sala pequena no 2º andar.

No dia 19 de maio ministrou estudo bíblico, às 3 horas da tarde para dois homens “a quem tinha dado aulas de inglês; compareceram em atenção ao professor!.[23] Simonton deu destaque a este evento sublinhando o fato no que futuramente seria o Livro de Atas da Igreja do Rio.[24]

Um destes homens, era Camilo Cardoso de Jesus. Simonton começou o estudo pelo Evangelho de Mateus. Houve interesse e, no domingo seguinte estes homens trouxeram um amigo. O grupo cresceu… Simonton registra:

No outro domingo, três presentes (26/05/1861); no terceiro, mais (02/06/1861); no quarto domingo (09/06/1861) tive a surpresa de ver a sala cheia de homens e mulheres. Foi maravilhoso ver tantos nativos querendo receber instrução religiosa.[25]

No dia 13/06/1861, entusiasmado, Simonton começou a realizar trabalho durante a semana, às quintas-feiras, à noite. No primeiro, sete pessoas estiveram presentes. [26] Simonton relata ao Presbitério que pelo resto do ano de 1861, o número de assistentes regulares era de 15 a 30 pessoas[27] (nas reuniões dominicais). Só não podia chover muito, pois senão as reuniões não se realizavam por falta de auditório.[28]

 

A sua perspectiva do outro – Uma pequena digressão

Às vezes têm-se a impressão de que os missionários eram exclusivistas e tudo que viam em termos de religião fora de seu arraial denominacional estava equivocado. No entanto se isso pode ser verdade em um ou outro caso, não o era em Simonton. Há alguns episódios ilustrativos em sua vida. A visão do outro revela entre outras questões, aspectos de nossa percepção; o nosso lugar social.

Como sabemos, em 1824, imigrantes alemães se estabeleceram na Vila de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. No dia 3 de maio do mesmo ano foi realizado o primeiro culto evangélico em Nova Friburgo. Em 1827 construíram o seu templo que precisou ser demolido por ordem judicial. No entanto, em 1857 construíram outro, perto do local anterior.

O segundo grupo de luteranos se estabeleceu também no ano de 1824, em São Leopoldo, RS. Posteriormente, São Leopoldo tornou-se o ponto de partida para a expansão da Igreja Luterana no Brasil. O trabalho era feito em alemão.

Outras comunidades foram organizadas: Petrópolis (1845), São Paulo (1858) e Juiz de Fora (1862). Neste ínterim, comerciantes e diplomatas organizaram uma comunidade no Rio de Janeiro, sendo constituída principalmente, de alemães e franceses e, posteriormente de suíços: Comunidade Protestante Alemã-Francesa (25/06/1827), sendo os cultos dirigidos em alemão. Na ocasião – sob a presidência do cônsul prussiano, Wilhelm von Theremin (1784-1852) −, foram eleitos os primeiros presbíteros. Com a ajuda, principalmente, do Consistório da Província de Brandemburgo, o seu templo foi construído na Rua Matacavalos (hoje Rua Riachuelo). O culto inaugural do templo, foi dirigido pelo primeiro pastor da igreja, Ludwig Neumann, no dia 21/05/1837.

Os colonos alemães do Sul, sofreram muito pela falta de apoio do governo e da Igreja alemã pois, eles foram considerados como “filhos pródigos e, por isso, abandonados sem pastores ordenados, obrigados a se contentarem com pastores humildes, sem instrução e, muitas vezes, sem moral”.[29]

Ao que parece, o abandono não era apenas no Sul. Conforme mencionamos, em dezembro de 1860, o Rev. Simonton visitou São Paulo, viajando pela Província durante uns quatro meses. Foi então, que constatou a existência de muitos protestantes alemães sem os devidos cuidados pastorais. Tomou uma decisão: “escreveu à Junta Missionária propondo que enviassem um pastor de língua alemã, para assisti-los”.[30]

O resultado foi compensador pois, “A Junta Missionária aceitou a sugestão sobre o pastor para os alemães do interior de São Paulo e contratou o Rev. Schneider, natural da Alemanha, residente nos Estados Unidos, e o enviou ao Brasil, onde chegou a 7 de dezembro de 1861”.[31]

Ainda nesta viagem pelo interior de São Paulo, em fevereiro de 1861, em Itú, está “otimamente hospedado pelo Barão de Piracicaba”,[32] que lhe deu a melhor das impressões. Em longa conversa com a esposa e filha do Barão, ficou impressionado com a piedade de ambas.[33]

Agora, em conversa também com o Barão, fala a respeito dos três: “São católicos liberais. Mais que qualquer outra pessoa que já conheci, selecionam o bem, e discretamente deixam de lado o mal que sua igreja ensina”.[34]

Anos mais tarde, em viagem à Brotas, tendo pregado “no sítio de Antonio Gouvêa”, se entusiasma com o interesse e sinceridade do povo da região. Anota: “Encontrei melhores sentimentos e sinceridade religiosa nessa comunidade e passei a alimentar maior esperança de uma rápida propagação do Evangelho no Brasil”.[35]

Creio que as palavras de Blackford (1829-1890), correspondem adequadamente à vida de Simonton: “Era homem simpático e sempre acessível a todos. Nada parecia dar-lhe maior prazer do que trabalhar em benefício dos outros”.[36]

 

Organização da Primeira Igreja Presbiteriana

Finalmente em 12 de janeiro de 1862, organizou a Primeira Igreja Presbiteriana no Brasil, na Capital do Império, Rio de Janeiro, à Rua Nova do Ouvidor nº 31, com as duas primeiras Profissões de Fé: Um comerciante, norte-americano, Henry E. Milford (com cerca de 40 anos), natural de New York, que veio para o Brasil como agente da Singer Sewing Machine Company (Companhia de Máquinas de Costura Singer) e Camilo Cardoso de Jesus (com cerca de 36 anos),[37] que posteriormente mudou o seu nome para Camilo José Cardoso.[38] Ele era natural da cidade do Porto, Portugal, sendo padeiro e, ex-foguista em barco de cabotagem. [39] Ambos eram assíduos desde o início dos trabalhos promovidos por Simonton.[40] O Sr. Cardoso seria mais tarde o primeiro diácono eleito nesta Igreja (02/04/1866), conservando-se neste ofício até à morte.[41]

Como o Sr. Milford já fora batizado na infância na Igreja Episcopal, não foi rebatizado.[42] Já o Sr. Camilo por ser proveniente do Romanismo, foi rebatizado (este era o seu desejo).[43] Apesar de Simonton ter titubeado diante do problema de batizar ou não batizar o Sr. Cardoso, conversando com os seus colegas, ouvindo a opinião de Kalley e, até mesmo consultando a Junta Missionária em New York,[44] o rebatismo de católicos convertidos estava em harmonia com a legislação da Igreja Presbiteriana da América, que em 1835, decidira o seguinte: “A Igreja Católica Romana apostatou essencialmente a religião de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e, por isso não é reconhecida como igreja cristã”.[45]

Em 1845, mediante consulta ao Presbitério de Ohio, se o Batismo da Igreja de Roma era válido, decidiu:

A resposta a essa questão envolve princípios vitais para a paz, a pureza e a estabilidade da Igreja de Deus. Após ampla discussão, que se estendeu por diversos dias, a Assembleia decidiu, por votação quase unânime (173 a favor e 8 contra), que o batismo administrado pela Igreja de Roma não é válido.[46]

 

Primeira celebração da Ceia do Senhor

Voltemos à organização da Igreja Presbiteriana no Rio de Janeiro. Na ocasião foi celebrada a Santa Ceia pela primeira vez,[47] sendo ministrada pelo Rev. F.J.C. Schneider (1832-1910)[48] e pelo Rev. A. G. Simonton, em inglês e português.[49]

 

Trabalho, seriedade e crescimento

A despeito de Simonton e Blackford realizarem um trabalho criterioso quanto à recepção de membros, a igreja crescia. Não pensemos, contudo, que era algo milagroso. Deus operava por meio dos pastores que trabalhavam arduamente. Ao mesmo tempo, tratavam com zelo a questão da disciplina.[50]

Blackford diz que Simonton como pastor da igreja no Rio,

… Era incansável no desempenho de seus deveres. Em muitas ocasiões pregou quatro vezes por semana, escrevendo quase todos os discursos; além disso, visitava assiduamente os membros e as famílias da congregação. Era homem simpático, caricativo e sempre acessível a todos. Nada parecia dar-lhe maior prazer do que trabalhar em benefício dos outros.[51]

Ele mesmo relata que os cultos realizados nos lares eram bem aceitos e que desejava vê-los com mais frequência, caso os membros – que reconhece que eram ativos na evangelização –, oferecessem suas casas. Em algumas ocasiões houve a tentativa de desordeiros de atrapalhar o trabalho, contudo, a polícia, após titubear acabou por manter a ordem.[52]

1862

No ano de 1862 mais quatro pessoas professaram a fé e algumas delas foram batizadas: Um brasileiro: Serafim Pinto Ribeiro, um escocês: Robert Duncan e dois portugueses: Francisco José da Costa e José Maria Ferreira.

De março de 1862 a julho de 1863 esteve nos Estados Unidos.[53] Ao regressar reinicia os seus trabalhos. Em 19 de julho de 1863, pregou na igreja em inglês pela manhã. À tarde, após o sermão de Blackford, fez um “pequeno discurso”. A sala repleta e a atenção dos presentes alegraram Simonton.[54]

1863

Em 1863 a igreja recebeu dezesseis novos crentes; treze por profissão de fé (doze que falam português e um de fala inglesa) e três por certidões de transferência.[55]

Em 1864 doze novos crentes por profissão de fé (só dois falavam inglês). Entre eles estava o ex-padre, José Manoel da Conceição (23/10/1864) – professou a fé e foi batizado –, que se tornaria o grande reformador protestante brasileiro. Seis crianças foram batizadas. Entre elas, a filha de Simonton, Helen M. Simonton (05/07/1864), realizando a cerimônia o Rev. Blackford.

1864

No ano de 1864, após receber quatro novos crentes, Simonton escreveu à Missão: “Não costumamos apressar profissões de fé para engrossar o rol da igreja. Com cuidado aconselhamos os candidatos que examinem bem a própria consciência, e nós mesmos longamente os interrogamos”.[56]

1865

A igreja se desenvolve. Em 1865 quinze novos crentes são arrolados, todos por profissão de fé (Pelo menos oito eram brasileiros e os outros portugueses).[57]

Novos membros são uma constante. O fato é que a Igreja que celebrava a Ceia em cada dois meses, não havia, até 1865, ministrado este Sacramento sem a recepção de novos membros; e, os novos convertidos eram em sua maioria brasileiros ou portugueses aqui naturalizados. Surgia de fato uma igreja nativa; uma igreja de Deus que estava no Rio de Janeiro.

Neste período, a Igreja mantinha três cultos aos domingos, bem como a Escola Dominical e, também havia um culto na quinta-feira à noite. Um dos cultos dominicais era realizado às 11 horas da manhã em inglês; até que, no dia 4/12/1864, Simonton comunicou que não mais realizaria o culto em inglês, aconselhando aos fiéis – que ficaram tristes e surpresos com a notícia –, a frequentarem a Capela Anglicana. A interrupção destes cultos para ingleses e americanos deu-se devido à intensidade de trabalhos que Simonton tinha que realizar e, agora, aumentada pela publicação do jornal A Imprensa Evangélica.[58]

 

Mudança de endereço da igreja

À medida que a igreja crescia, o espaço físico se tornava exíguo. Por isso, no decorrer dos anos, Simonton mudou o lugar das reuniões algumas vezes, sempre à procura de maiores e melhores acomodações: 05/09/1863 – mudou para a Rua do Cano, nº 72 (Hoje, Rua Sete de Setembro), com capacidade para umas cento e cinquenta pessoas; 1864 para a Rua do Regente 42-A. O objetivo de Simonton era a construção de uma Capela ou Templo para abrigar melhor os fiéis.[59]

Não havia mais condições de comportar a todos. Em 25 de abril de 1867 escreve à Board:

Aluguei uma casa com ampla sala, boa para pregação; outra sala boa para a imprensa e alojamento para nossos estudantes e para as famílias de dois impressores. Tudo por 150 mil réis por mês. É bastante razoável. Pelo menos mais trinta pessoas poderão estar assentadas na nova sala de pregação. Esta mudança faz-se necessária visto que a antiga sala estava sempre muito cheia e a frequência é agora muito animadora. Quando tivermos de mudar outra vez, espero que seja para o lugar definitivo.[60]

A mudança deu-se de fato em 5 de maio de 1867, quando relata: “Aos 5 de maio próximo passado abrimos uma nova sala de culto muito mais espaçosa e decente que, a que deixamos”.[61]

Agora a igreja se reúne no Campo de Sant’Anna, nº 49 (Que mudou de nome para Praça da Aclamação e, finalmente Praça de República).[62]

Simonton se alegra também no Presbitério dando notícias de que a arrecadação por meio de “voluntárias contribuições” aumentou bem como a coleta para os pobres, restando ainda um pequeno saldo para a igreja.[63]

O seu trabalho continuou de forma incansável, ampliando o seu leque de atividades: Igreja, Presbitério, Jornal e Seminário.

 

Adequações metodológicas e pedagógicas

No seu relatório ao Presbitério de 1867, diz que havia dois cultos na igreja e um às quartas-feiras, realizando uma modificação no culto matinal, realizando “um exercício mais familiar, os membros da igreja tomando parte mais ativa nas orações e meditação que são o fim dessa reunião”.[64]

 

Ensino apologético

Entendendo que a igreja deve ser uma escola para o crente, adotou a prática de uma vez por mês substituir o sermão “pelo estudo e a explicação do breve catecismo [de Westminster]”, crendo que “a excelência desta exposição das doutrinas da salvação é reconhecida por todos”.[65]

Seu objetivo era preparar os crentes para defender-se dos ataques incrédulos; portanto, “estou fazendo o que está em mim para gravar este catecismo na memória de todos”, relata.[66]

 

Reuniões de oração

Simonton entendia que a prática da oração por parte da igreja era fundamental para a “propagação do Evangelho”.[67] Mesmo admitindo que as reuniões de oração não eram muito frequentadas, relata que “Nas primeiras segundas-feiras de cada mês se faz uma reunião cujo fim único é fazer oração pelo progresso do Evangelho e ouvir notícias próprias para esta [meta](?) [palavra ininteligível no original] no desempenho deste dever”.[68]

Devido a um relativo desinteresse pelas reuniões de oração, reconhece que havia “frieza espiritual” e deseja que no próximo ano o seu relatório não conste dessa triste realidade.[69]

No entanto, a frequência aos cultos continuava crescendo e, do mesmo modo, a membresia da igreja. Na nova sala (1867) (Campo de Sant’Anna, nº 49), relata que com maior espaço físico “o auditório tem crescido de modo maior que nunca; a pregação do Evangelho promete uma colheita abençoada”, conclui entusiasmado.[70]

 

Considerações finais

Creio que esse esboço histórico deve nos fazer refletir sobre a origem do presbiterianismo no Brasil, nos conduzindo a avaliar a nossa prática e, a dar graças a Deus por sua maravilhosa obra por intermédio de seus servos, entre os quais todos estamos envolvidos e, por isso mesmo, engajados com o progresso do Reino em nosso tempo e onde Deus nos colocou. Amém.

 

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

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[1]Simonton recebeu o nome de Ashbel Green em homenagem ao Dr. Ashbel Green (1762-1848), um erudito teólogo que durante 25 anos pastoreou a Segunda Igreja Presbiteriana de Filadélfia (1787-1812), sendo estimado por todos. Tendo sido membro da American Philosophical Society (1789), foi também Capelão do Congresso durante o período de 1792-1800 e Presidente do Princeton College durante 10 anos (1812-1822) – restaurando na Escola uma salutar vida devocional −, tendo escrito – conforme fora comissionada pelo Conselho de Missões da Igreja Presbiteriana −, A Historical Sketch or Compendious view of Domestic and Foreign Missions, Philadelphia: William S. Martien, 1838, p. 3) −, a qual foi lida mais tarde por Simonton, com grande interesse. (Cf. Philip S. Landes, Ashbel Green Simonton, Fort Worth, Texas: Don Cowan Company, 1956, p. 5). Sobre a vida do Dr. Ashbel Green, veja-se: Ashbel Green; Joseph H. Jones, The Life of Ashbel Green, V.D.M., New York: Robert Carter and Brothers, 1849, 628p.

[2]Philip S. Landes, Ashbel Green Simonton, p. 6.

[3]Philip S. Landes, Ashbel Green Simonton, p. 5; Diário de Simonton, 16/05/1855.

[4]Numa quinta-feira, dois dias depois de ter sido examinado com vista à sua pública Profissão de Fé, Simonton, relembrando o exame feito, registra em seu Diário, 3/5/1855: “Quando fui examinado o Sr. Weir perguntou se eu tinha decidido quanto à minha profissão, e se estaria disposto a ser pregador, caso me convencesse de ser esse o meu dever. Meus sentimentos a esse respeito são intensos. No batismo fui consagrado a esse ministério; em toda a vida tive convicção de ser responsável pelo cumprimento dos votos de meus pais e secretamente, (pois nunca confessaria este sentimento a outros) tenho desejado que chegue o dia em que possa cumprir essa promessa”. (Vejam-se também, A.G. Simonton, Diário de Simonton, 3/6/1854; 6/5/1855; A.L. Blackford em Prefácio à obra Ashbel Green Simonton: Sermões Escolhidos, São Paulo: Cultura Cristã, 2008, p. 11 e 12).

[5]Diário de Simonton, 31/08/1859.

[6]Diário de Simonton, 12/09/1859.

[7]No seu curso teológico, destacou-se no estudo das línguas orientais. (David Gueiros Vieira, O Protestantismo, A Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, Brasília, DF.: Editora Universidade de Brasília, 1980, p. 135). É perceptível pelos registros que fez em seu Diário, o gosto que tinha pelo estudo de línguas estrangeiras. Assim, nos deparamos com, ao que parece, um bom conhecimento de latim (Diário de Simonton, 14/01/1854), grego (Diário de Simonton, 31/12/1854), alemão (Diário de Simonton, 31/12/1854), hebraico (Diário de Simonton, 20/05/1855; 04/01/1856; 08/09/1859), árabe (Diário de Simonton, 08/02/1858); e, posteriormente o português, língua que Simonton aprendeu a falar fluentemente e escrever com estilo e elegância.

[8] Cf. David Gueiros Vieira, O Protestantismo, A Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, p. 91 e 135.

[9]Cf. David Gueiros Vieira, O Protestantismo, A Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, p. 91. O Dr. Pacheco tornar-se-ia também amigo do casal Agassiz, sendo alvo constante de referências que dignificam sua pessoa e amizade (Veja-se: Luiz Agassiz; Elizabeth C. Agassiz, Viagem ao Brasil: 1865-1866, Belo Horizonte, MG.: Itatiaia; Editora da Universidade de São Paulo, 1975, p. 53,75,91,92,275). Jean Louis Rodolphe Agassiz, era suíço de nascimento. Porém, naturalizou-se americano. Ele era filho de um ministro protestante e, a sua esposa, Elizabeth Cary Agassiz, que fez parte da sua expedição ao Brasil, era filha de um pastor calvinista. (Cf. Boanerges Ribeiro, A Igreja Presbiteriana no Brasil, Da Autonomia ao Cisma, São Paulo: O Semeador, 1987, p. 9). A Imprensa Evangélica de 01/07/1865, p. 1-2, dedicou com entusiasmo o seu editorial à importância da expedição chefiada por Agassiz, bem como à sua ínclita pessoa. A certa altura do editorial, o jornal diz: “Não conhecíamos, porém ainda, as belas qualidades pessoais do sábio professor, nem até onde ia o seu zelo em propagar as ciências. Não esperávamos que ele se julgaria tão penhorado do bom agasalho da capital do império, que desde já quisesse pagá-lo de um modo igualmente digno de si e satisfatório para todos aqueles que o saudaram em nome dos interesses da verdadeira ciência. Não sabíamos, o que só pode ser devidamente apreciado pelos que de perto conhecem o Sr. Agassiz, quão perfeitamente a modéstia se casa com a grandeza, e a simplicidade com profundo saber” (p. 1).

Na sessão do dia 19/05/1865, Agassiz foi agraciado pelo Instituto Histórico e Geográfico, com o título de membro honorário (Cf. David Gueiros Vieira, O Protestantismo, A Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, p. 79).

[10] David Gueiros Vieira, O Protestantismo, A Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil, p.135.

[11]Diário de Simonton, 02/12/1859.

[12] Vejam-se: Diário de Simonton, 08/09/1859; 08/11/1859; 26/11/1859; 02/12/1859; 03/01/1860; 21/01/1860; 24/02/1860; 13/08/1860, etc.

[13]Diário de Simonton, 03/01/1860.

[14]Veja-se: Diário de Simonton, 20/01/1861.

[15] Vejam-se: Diário de Simonton, 11/04/1860; 06/06/1860; 08/07/1860; 21/07/1860; 13/08/1860.

[16]Diário de Simonton, 28/04/1860.

[17]Diário de Simonton, 01/05/1860.

[18] Diário de Simonton, 22/10/1860.

[19]Diário de Simonton, 22/10/1860.

[20]Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 3. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[21]Diário de Simonton, 17/06/1861.

[22] Diário de Simonton, 17/06/1861. Veja-se também: Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 3. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[23]Diário de Simonton, 17/06/1861; A.L. Blackford. In: B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1981, p. 309.

[24] Conforme Livro de Atas da Igreja do Rio, p. 3 (Fonte manuscrita).

[25]Diário de Simonton, 17/06/1861.

[26]Diário de Simonton, 17/06/1861.

[27]Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 3. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[28]Cf. Boanerges Ribeiro, O Padre Protestante, 2. ed. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1979, p. 99; Boanerges Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 24. Aliás as chuvas sempre causavam sérias dificuldades para se transitar no centro do Rio de Janeiro. Veja-se por exemplo: Carl Von Koseritz, Imagens do Brasil, Belo Horizonte, MG.: São Paulo: Itatiaia; EDUSP., 1980, p. 33.

[29]Émile G. Léonard, O Protestantismo Brasileiro, 2. ed. Rio de Janeiro; São Paulo: JUERP; ASTE., 1981, p. 48-49.

[30]Boanerges Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 23.

[31]Boanerges Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 24-25; Diário de Simonton, 25/11/1861.

[32] Título concedido a Antônio Pais de Barros (1791-1876).

[33]Diário de Simonton, 12/02/1861.

[34]Diário de Simonton, 14/02/1861.

[35]Diário de Simonton, 02/05/1865.

[36] A.L. Blackford em Prefácio à obra Ashbel Green Simonton: Sermões Escolhidos, p. 12.

[37]Diário de Simonton, 14/01/1862; Rev. Antonio Trajano, Esboço Histórico da Egreja Evangelica Presbyteriana. In: Almanak: Historico do O Puritano, Rio de Janeiro: Casa Editora Presbiteriana, 1902, p. 7-8.

[38]Rev. Antonio Trajano, Esboço Histórico da Egreja Evangelica Presbyteriana. In: Almanak: Historico do O Puritano, p. 8.

[39]Rev. Antonio Trajano, Esboço Histórico da Egreja Evangelica Presbyteriana. In: Almanak: Historico do O Puritano, p. 7-9; B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 24; Júlio A. Ferreira, História da Igreja Presbiteriana do Brasil, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1959, v. 1, p. 19.

[40]Diário de Simonton, 25/11/61; 31/12/61; B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 24.

[41]Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 8. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita); A. Trajano, Rev. Antonio Trajano, Esboço Histórico da Egreja Evangelica Presbyteriana. In: Almanak: Historico do O Puritano, p. 8.

[42] B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 25; Diário de Simonton, 14/01/62. Alguns historiadores por um pequeno descuido indutivo, têm afirmado erradamente que o Sr. Milford também foi batizado à ocasião; o que de fato não ocorreu. (Como exemplo do equívoco, Vejam-se: Rev. Antonio Trajano, Esboço Histórico da Egreja Evangelica Presbyteriana. In: Almanak: Historico do O Puritano, p. 7; Erasmo Braga; Kenneth G. Grubb, The Republic of Brazil, New York: World Dominion Press, 1932, p. 58; Émile G. Léonard, O Protestantismo Brasileiro, São Paulo: ASTE, (1963), p. 55).

[43]Diário de Simonton, 14/01/62.

[44]B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 25-26; Diário de Simonton, 14/01/62.

[45]Assembly Digest, Livro VI, Seção 83, p. 560 (1835). Apud Carl J. Hahn, História do Culto Protestante no Brasil, São Paulo: ASTE., 1989, p. 161.

[46] William E. Moore, Compiler. The Presbyterian Digest: A Compend of the Acts and Deliverances of the General Assembly, Philadelphia: Presbyterian Board of Publication, 1873,VII.7.a. p. 660

[47]Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 4. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[48]O Rev. Schneider chegou ao Brasil em 7/12/1861. Foi ele quem traduziu, entre outros, o livro de Charles Hodge, O Caminho da Vida, New York: Sociedade Americana de Tractados [s.d.], 300p., e o de seu filho, A.A. Hodge, Esboços de Theologia, Lisboa: Barata & Sanches, 1895, 620p.

[49]Diário de Simonton, 14/01/1862.

[50] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 30-31. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[51]A.L. Blackford em Prefácio à obra Ashbel Green Simonton: Sermões Escolhidos, p. 12. (Veja-se; Imprensa Evangélica, 01.11.1889, nº 45, p. 353-354).

[52] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 14-15. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[53] O Rev. Blackford assumiu nesse período o pastorado da igreja junto com Simonton e Schneider (Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 15. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[54]Diário de Simonton, 27/07/1863.

[55]Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 5. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[56]Apud B. Ribeiro, Protestantismo e Cultura Brasileira, p. 56.

[57]Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 7. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita); Livro de Atas da Igreja do Rio de Janeiro, p. 164-165; Diário de Simonton, 12/09/1863.

[58] Vejam-se: Diário de Simonton, 26/11/1864; 13/12/1864; Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 10/07/1866, p. 6. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita). Um ano depois, continua empolgado com o trabalho que lhe tomava muito tempo: a publicação da Imprensa Evangélica. (Veja-se: Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 25-27. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[59]Diário de Simonton, 01/01/1864.

[60]Apud Philip S. Landes, Ashbel Green Simonton, p. 59.

[61] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 31. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[62]Rev. Antonio Trajano, Esboço Histórico da Egreja Evangelica Presbyteriana. In: Almanak: Historico do O Puritano, p. 16.

[63] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 32. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[64] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 21. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[65] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 23. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[66] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 23. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[67] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 27-28. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[68] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 27. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[69] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 28. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

[70] Relatório de Simonton apresentado ao Presbitério do Rio de Janeiro no dia 12/07/1867, p. 31. In: Coleção Carvalhosa – Relatórios Pastorais, 1866-1875 (fonte manuscrita).

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